Tenho estado perdida nos meus pensamentos, analisando a vida: aquilo que quero, aquilo que espero e aquilo que tenho feito para o conseguir alcançar.
Já estou nisso há alguns dias e não chego a conclusão nenhuma. Na minha cabeça há um nó que não deixa espaço para nada.
Os sentimentos estão à flor da pele, mas não consigo identificá-los, ou não o quero fazer. Não tenho condições para tal. A minha cabeça está demasiado activa. Estou em hipertrofia. Já cheguei ao ponto de me estar a deitar mentalmente exausta e acordar ainda pior, a dor de cabeça está cada vez mais aguda.
Preciso fazer qualquer coisa. Preciso ordenar pensamentos. Preciso calar os "Eus" que divergem sem se ouvirem, falando todos ao mesmo tempo. Tenho que os obrigar a falar um de cada vez. Tenho de os obrigar a escutar o que os outros dizem. Tenho que dar coerência ao meu discurso e às minhas atitudes. Tenho que optar, tenho que agir sem medo. E de momento, com toda esta batalha não consigo. Fico paralisada, sem capacidade de resposta, com a luta infernal em que o meu "Eu" Racional e o meu "Eu" Emocional entraram.
Papel estúpido e ingrato que os dois estão a desempenhar, numa batalha que não tem sentido e que só me afunda mais no estado de burrice emocional em que me encontro. Não sei o que quero. Melhor dizendo, sei o que quero, mas o que quero é algo sem pés nem cabeça.
Quero recomeçar a minha vida, mas não quero sair do ninho de conforto em que estou. O equilíbrio em que me encontro é me bastante útil, conheço-o, sei como lidar com ele, sei como estar nele e voltar para ele em qualquer situação com que me depare.
Mas recomeçar requer ir por caminhos que não conheço, requer estar em situações que não domino, requer andar em equilíbrio sobre a corda sem rede por baixo, requer abrir-me aos outros, requer demonstrar sentimentos que me habituei a guardar, requer estar exposta aos outros, mostrando como realmente sou (fragilidades incluídas).
Será que consigo entrar nesse caminho em que, para além de confiar em mim, tenho de confiar nos outros?
Já estou nisso há alguns dias e não chego a conclusão nenhuma. Na minha cabeça há um nó que não deixa espaço para nada.
Os sentimentos estão à flor da pele, mas não consigo identificá-los, ou não o quero fazer. Não tenho condições para tal. A minha cabeça está demasiado activa. Estou em hipertrofia. Já cheguei ao ponto de me estar a deitar mentalmente exausta e acordar ainda pior, a dor de cabeça está cada vez mais aguda.
Preciso fazer qualquer coisa. Preciso ordenar pensamentos. Preciso calar os "Eus" que divergem sem se ouvirem, falando todos ao mesmo tempo. Tenho que os obrigar a falar um de cada vez. Tenho de os obrigar a escutar o que os outros dizem. Tenho que dar coerência ao meu discurso e às minhas atitudes. Tenho que optar, tenho que agir sem medo. E de momento, com toda esta batalha não consigo. Fico paralisada, sem capacidade de resposta, com a luta infernal em que o meu "Eu" Racional e o meu "Eu" Emocional entraram.
Papel estúpido e ingrato que os dois estão a desempenhar, numa batalha que não tem sentido e que só me afunda mais no estado de burrice emocional em que me encontro. Não sei o que quero. Melhor dizendo, sei o que quero, mas o que quero é algo sem pés nem cabeça.
Quero recomeçar a minha vida, mas não quero sair do ninho de conforto em que estou. O equilíbrio em que me encontro é me bastante útil, conheço-o, sei como lidar com ele, sei como estar nele e voltar para ele em qualquer situação com que me depare.
Mas recomeçar requer ir por caminhos que não conheço, requer estar em situações que não domino, requer andar em equilíbrio sobre a corda sem rede por baixo, requer abrir-me aos outros, requer demonstrar sentimentos que me habituei a guardar, requer estar exposta aos outros, mostrando como realmente sou (fragilidades incluídas).
Será que consigo entrar nesse caminho em que, para além de confiar em mim, tenho de confiar nos outros?
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